4 de março de 2010

Determinação

Tu, mulher de vidro. Vou banir-te da minha mente e do meu coração; aniquilar-te-ei da minha alma. Recuperarei a minha vida e a minha razão, ficarei livre para viver e respirar, e irei apenas recordar-te sem forma. Para isso, basta-me encontrar o Sol. O isqueiro. O espelho. Ou nada... Talvez algo novo e absoluto. Algo... omnipotente.

"O meu cérebro fica confuso com esta pressão. Se são produtos da mente, devem obedecer aos meus desejos e desaparecer duma vez por todas. As memórias ficam para sempre, mas não é por isso que me devem assombrar. A determinação é a arma mais potente contra as recordações: ataca e derrota toda e qualquer memória perigosa, que possa deitar por terra ou deixar em aflição, com medo, inseguro, qualquer alvo que possa existir."

Encontrei a folha verde: determinação.


Gostava de derrotar assim tão facilmente a realidade.

2 comentários:

  1. não era bem essa a palavra.. hum não me parece..

    mto racional lol até cheira a conclusão lololol
    os registos anteriores embora mto abertos são tb mais iluminados pq de longe mais poéticos:) a escrita, como outras artes, não tem necessariamente de cumprir uma função e por isso permite enormes viagens.. devaneios de criatividade.. permite associar elementos que não tinham sido associados até então sem grande preocupação se os pobres comuns mortais conseguem ou não captar a mensagem.. ou, mais importante até, se o próprio autor, consegue ele mesmo controlar a sua obra;);)

    acho que é isso que nos maravilha, pelo menos a mim, nas viagens do David Lynch

    ps. volte lá a viajar eheheh

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  2. ninguém disse que as viagens acabaram ;)

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