6 de fevereiro de 2010

Não serviu de nada


Acho fantástica a atenção que nos dias de hoje se dá às redes sociais: Hi5, Facebook, Netlog, Twitter, entre outras. Parece que nos esquecemos de socializar como seres humanos de carne e osso e nos adaptámos definitivamente ao modo virtual de viver. A dependência que sentimos de saber o que se passa no Facebook, os comentários e as visitas do Hi5, tudo isso preenche as nossas vidas e dá-nos assunto para conversar quando de facto estamos cara-a-cara com os nossos amigos, o que de certo modo é um pouco estúpido. Mas se não fosse o Facebook, não me teria deparado com a frase que define exactamente aquilo que sinto, mesmo sem ter sabido como exteriorizar.

"Um dia digo-te o quanto gostei de ti e o quanto isso não me serviu de nada"

Haverá alguém que consiga dizer uma frase que melhor defina a minha situação? Não me parece. Resta-me agradecer à pessoa que pôs esta frase numa aplicação como tantas outras, pois ajudou-me de uma forma que eu não imaginava ser possível. Gostar de alguém é como uma faca de dois gumes: pode cortar uma resposta boa e deixar uma má, e vice-versa. Nunca pensamos em quem gostamos e porquê, apenas sentimos. O que de certa forma é, também isso, um pouco estúpido.

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